Quando fui à Grécia em maio de 2012 optei por um voo da Alitalia com 14 horas de permanência em Roma, e elaborei um roteiro para conhecer os melhores pontos turísticos da cidade. Não fiz tudo o que planejara, mas foi além do que eu esperava!

Cheguei a Roma às 7 horas da manhã. No controle de imigrantes, carimbaram meu passaporte e fui procurar o Leonardo Express. Para ir à estação do expresso segui a seta até um corredor com autocarros dos dois lados sem especificação sobre o qual deveria pegar, e até as informações que me davam eram contraditórias. Ambos vão para o mesmo lugar. Comprei as passagens de ida e volta (28 euros) e embarquei. Depois de meia hora sem parada cheguei ao Termini, estação final e central de metrôs.

A passagem do metrô da linha B, azul, sentido Laurentina custou 1,50 euros. Havia tanta gente ali parado que tive sorte em embarcar no primeiro comboio. Desci na parada seguinte, a Cavour, e subi por uma escadaria antiga quase em frente, dobrei à direita e uns cinquenta metros adiante cheguei à Basílica San Pietro in Vincoli – São Pedro na cadeia.

Essa basílica guarda as correntes que prendiam Pedro quando ele foi preso. A bela estátua de Moisés do local foi esculpida por Michelangelo; os chifres na estátua são em decorrência de uma tradução errada da bíblia da palavra que significa ‘iluminado’ por ‘chifrudo’.

Saindo da igreja, peguei uma rua estreita à esquerda e logo surgiu o magnífico Coliseu. Segui as pessoas que desciam umas escadarias e dei de frente a ele. O ingresso custou 12 euros. Sua construção (70–80 d.C.) foi iniciada por Vespasiano, e tinha como meta elevar a auto-estima dos romanos depois do incêndio que destruiu Roma durante o império de Nero.

Fora do coliseu tirei fotos junto ao Arco de Constantino, construído para celebrar sua vitória na Batalha de Milvia, pelo poder absoluto no Império Romano .

Novamente a estação do metrô estava estranhamente apinhada de gente, em plena quarta-feira. De volta ao Termini, peguei a linha vermelha, A, no sentido Battistini até a Ottaviano – San Pietro, e o número de pessoas confluindo para a Praça São Pedro ia aumentando. Só quando passei por uma entrada cheia de policiais é que entendi o que acontecia: havia uma Assembleia Geral, e o Papa Francisco estava sentado no alto da escadaria que dá acesso à Basílica de São Pedro, sob uma tenda que o protegia do sol. Telões dispostos em vários pontos da praça projetavam sua imagem, e fui me aproximando até eu conseguir captar sua imagem com a câmera. Fiquei muito emocionada!

Não pude entrar na Capela Sistina porque estava fechada, mas nem me chateou porque ver o Papa foi a maior bênção e a melhor surpresa da viagem.

Na saída da praça há barracas vendendo lembranças do Vaticano, só que em lojas pode-se encontra-las bem mais barato e com muito mais variedades.

Peguei o metrô sentido Termini, desci na estação Barberini e andei quinhentos metros até a Piazza di Trevi. Muitas pessoas se aglomeram em volta da famosa fonte armadas de câmeras fotográficas e disputando um espaço para captar uma boa imagem.  Nem pensar em tirar uma foto com meu pequeno tripé...

Incrivelmente não senti fome, e sim muito cansaço. Ainda era meio da tarde e dava para conhecer mais lugares, mas depois que vi o papa me senti tão realizada que preferi voltar para o aeroporto.

Informei-me do local de embarque, marcado para as 21h40min, e fui ao setor de alimentação. É lógico que estando na Itália eu tinha que comer alguma massa! Nem que fosse uma pizza, rss. Fiquei admirada com a agilidade da garota preparando a massa, espichando com as mãos, rodando no ar, cobrindo e levando ao forno. Em poucos minutos eu deliciava o prato mais popular da Itália. 

- - - -

Se você curtiu esse texto, ficaria extremamente feliz se pudesse dar um nele aí embaixo ou compartilhar com seus amigos!