Roberto Luiz Pereira perguntou:
Córsega, como chegar, as melhores opções.
Gostaria de saber, quem já visitou a Córsega, qual a melhor opção ? Quantos dias ficar ?
É melhor chegar de avião, de barco (quantas horas leva) com ou sem automóvel ??? De barco (navio,traghetti ) é melhor partir de onde, e qual seria o mais econômico, com ou sem carro.
Tem como alugar carro com bons preços na Córsega ??? Qual a melhor época do ano de baixa temporada ? Enfim ... todo informação será valiosa. Um TF Abraço.’. Roberto.
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2 Respostas
Oi Roberto!Quando fui a Córsega ,eu estava de carro,,peguei ferry(Corsica ferries) em Gênova e desci em Bastia ,mais ou menos 6 hs de viagem.
Olá Roberto, como vai?
Como chegar à Córsega:
Tratando-se de uma ilha no Mediterrâneo, há somente duas maneiras de se chegar do continente: por barco (o ferry desde Nice leva cinco horas e meia até Calvi, por exemplo, e o ferry entre a cidade sarda de Santa Teresa di Gallura e Bonifacio, no sul da Córsega, apenas 50 minutos), ou por avião. Voos a partir de várias cidades da França, incluindo Paris, Nice e Marselha, estão disponíveis pela Air France e Air Corsica; a Easyjet também atende à ilha. A Córsega possui quatro aeroportos: Ajaccio e Bastia (suas duas cidades principais), além de Calvi, no norte, e Figari (que serve a Bonifacio e Porto Vecchio), no sul. Estes dois últimos são aeroportos menores, praticamente só servidos por táxis.
Como a Córsega pertence à França, valem as regras da União Europeia, com o euro como moeda.
Quando ir:
- Os transportes públicos são limitados. Existem somente dois ramais ferroviários que ligam a região norte à capital Ajaccio. As demais áreas são atendidas por ônibus com horários esparsos, especialmente fora da alta temporada. Para quem for utilizar estes meios de transporte (foi o meu caso), o site www.corsicabus.com é uma consulta indispensável, com todos os horários de transporte rodoviário e ferroviário atualizados.
- Alugar carro é uma opção, especialmente para acessar lugares bucólicos e praias, mas leve em conta que as estradas secundárias são sinuosas e estreitas, requerendo alguma paciência. Por outro lado, com exceção do Trem da Balagne, os trens corsos são modernos e confortáveis, e os ônibus também não deixaram a desejar. Não existe reserva on-line para nenhum destes percursos. Além disso, o site da francesa SNCF não vende passagens com destinos na Córsega. Para todos os trajetos de ônibus e trem que fiz, sempre cheguei na estação com alguns minutos de antecedência e comprei a passagem na hora - registre-se que visitei a Córsega fora da alta temporada.
- Táxis na Córsega são bem caros: pagar €59 por um trajeto de vinte e poucos minutos de Bonifacio até o aeroporto de Figari doeu no bolso!
- Passeios de barco são imprescindíveis para quem quer apreciar as belezas naturais da costa da Córsega sob um ângulo diferente, mas aqueles que costumam enjoar devem ter atenção redobrada, pois os passeios envolvem trajetos em mar aberto, normalmente agitado. Os mais concorridos saem de Calvi, Porto, Ajaccio e Bonifacio.
- Um transporte alternativo bem legal para se conhecer as cidades é o petit train, o trenzinho turístico que passa pelas principais atrações do lugar, com explicações sobre cada uma. Das cinco cidades que visitei, quatro possuem o trenzinho - Ajaccio, Bonifacio, Corte e Île Rousse. Além de servirem como uma espécie de city tour, os trenzinhos também alcançam lugares normalmente acessados por escadarias cansativas, como as cidadelas de Corte e Bonifacio, ou mais afastados, como a Pointe de la Parate em Ajaccio e a Ilha Pietra em Île Rousse.
Hospedagem:
Fiquei em hotéis três estrelas sempre bem localizados, com diária para single entre 70 e 105 euros. O café da manhã normalmente não estava incluído na diária, sendo oferecido à parte com valores em torno de 13 euros, que eu achei caro para um café da manhã sem opções quentes. Como se tratava da França, era mais negócio saborear um croissant delicioso na boulangerie da esquina.
Além disso, assim como no restante da França, são comuns na Córsega os mercados instalados em praças ou nos cais, vendendo toda sorte de produtos, principalmente aquelas comidinhas que são a perdição para qualquer tentativa de se manter o peso.
Meu roteiro planejado, discriminado abaixo, levou em conta a época em que viajaria - início de outubro, quando as temperaturas deveriam ficar abaixo dos 22 °C. Porém a partir do quinto dia a máxima chegou aos 27°C.
Dia 1 - Chegada em Corte à tarde em voo desde Nice e visita à cidade.
Dia 2 - Bate-volta a Île Rousse.
Dia 3 - Passeio de barco à Reserva Natural de Scandola (região da cidade de Porto).
Dia 4 - Viagem ferroviária para Ajaccio.
Dia 5 - Atrações de Ajaccio.
Dia 6 - Bate-volta a Corte.
Dia 7 - Viagem rodoviária a Bonifacio.
Dia 8 - Atrações de Bonifacio, com passeio de barco pelo estreito.
Dia 9 - Voo para Marselha no início da tarde.
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