Tudo o que o viajante precisa saber para economizar em free shops
Você anuncia que vai viajar e é aquele alvoroço na família e entre os amigos: todo mundo quer alguma coisa dos free shops, as lojas livres de impostos dos aeroportos. Chocolates, uísques, perfumes e relógios estão entre os itens mais pedidos. Mas será que os preços do free shop compensam tanto assim? O “Fique Esperto” dessa semana ajuda a esclarecer o que é vantajoso comprar no free shop e o que é melhor deixar de lado.
Limite
O valor máximo que pode gastar em free shops no Brasil é de US$ 500 (cerca de R$ 1,6 mil, na cotação de dez/2016). Caso queira comprar acima desse valor, terá que pagar imposto de 50% sobre o que exceder. Já no embarque para outros países não há limite. Tudo o que comprar em free shops (assim como os produtos adquiridos no exterior) é preciso ser declararado posteriormente como bens.
Evite armadilhas
É preciso saber o que vale a pena comprar em free shop. Nada de sair pegando todos os itens loucamente, só porque está numa duty free. Nem todos os produtos estão livre de impostos - na dúvida, pergunte aos vendedores. Promoções com preços ainda mais chamativos costumam aparecer, mas nem sempre estão indicadas.
Outra armadilha em free shops é deixar para comprar na volta, mas o preço ser maior do que na ida - aí vai também do custo-benefício de ficar carregando o item durante toda a viagem.
Alternativa
Quer muito um item? Reserve ele antes no free shop. Para fazer a reserva pelo site ou na loja é necessário ter o seu passaporte, número e horário do vôo da volta. Isso é especialmente útil porque a reserva não indica obrigatoriedade da compra - você pode passar por outros free shops no exterior e encontrar um preço ainda mais em conta. Depois, basta cancelar a reserva.
Fiel
O cartão fidelidade (no Brasil, por exemplo, opera nos aeroportos internacionais a rede Dufry) é uma boa aposta para os viajantes que têm o costume de estar sempre nos aeroportos. Eles permitem descontos em free shops que usuários comuns não terão.
Limite 2
Além de limite financeiro, há limite quantitativo em free shops. Conheça.
- 24 garrafas de bebidas alcoólicas, com quantidade máxima de 12 unidades por categoria (12 vinhos, 12 whiskies, etc.)
- 20 maços de cigarros de fabricação estrangeira; 25 unidades de charutos ou cigarrilhas; 250 g de fumo preparado para cachimbo
- 10 produtos de perfumaria
- 3 unidades de relógios, brinquedos, jogos ou instrumentos elétricos e eletrônicos, como smartphones.
Na hora da compra
No caixa do free shop, é preciso apresentar o cartão de embarque e documento para sua viagem internacional, como passaporte ou carteira de identidade para viagens dentro da América Latina. Tenha tudo em mãos na hora de pagar, para evitar atrasos seu e de quem está atrás.
Atenção à moeda
Parece uma dica banal, mas muitos viajantes não observam esse detalhe. É que existem free shops com valores em dólares e free shops com valores em euros. Então, fique esperto com a unidade monetária do estabelecimento que você passar.
Eletrônicos
Essa é uma regra que provavelmente nunca vai mudar em free shops: aparelhos eletrônicos não valem a pena ser comprados em duty frees brasileiros. Como efeito de comparação, um iPhone 6, de 16 GB, no aeroporto de Nova York está US$ 340, enquanto em Guarulhos sai pela incrível bagatela de US$ 685.
O lado bom é que bebidas geralmente são mais baratas por aqui, porque a tributação para o setor é mais baixa no Brasil.
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