Peru sem Machu Picchu? Como assim?
Sempre que a gente conta que viajou para o Peru tem a pergunta: Gostou de Machu Picchu? Como assim não conhece? Foi ao Peru e não foi a Machu Picchu?
Pois é ... Sem dúvida Machu Picchu é o destino turístico mais procurado e visitado no Peru. Mas, este ano, programando a viagem de férias com uma amiga arqueóloga, descobri que a civilização mais antiga da América não está no sul do País, e sim no norte: La Ciudad Sagrada de Caral. Reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Mundial no ano de 2009, está localizada na parte inicial do vale do rio Supe, cerca de 200 quilômetros ao norte de Lima.
Mas um destino bem menos turístico assim na maioria das vezes custa mais caro. Enquanto as operadoras de turismo te buscam no hotel e te cobram, no mínimo, U$ 100,00, a Zona Arqueológica de Caral (ZAC), no âmbito do Ministério da Cultura do Peru, promove um programa chamado Viajes Educativos (http://www.zonacaral.gob.pe/viajes-educativos/) por apenas 100 PEN. Com saída do Museo de la Nación em Lima, é um serviço cultural dedicado a difundir a Cidade Sagrada como destino turístico, além dos sítios arqueológicos contemporâneos descobertos da região. Você escolhe a data e se inscreve no próprio site ou por e-mail; depois recebe a confirmação da reserva das vagas solicitadas e efetua o pagamento. A orientação geral é realizar depósito em uma conta corrente de bancos do Peru, mas quando informamos que éramos estrangeiras foi possível pagar no dia da excursão, em dinheiro. Ficou perfeito, pois evitamos as taxas para deposito internacional.
A excursão é super organizada e pontual, parte cedinho, tem guia próprio até Caral e guia local lá, além de almoço incluído. O nosso foi um prato regional típico, fornecido pela Associação de Viandeiras de Caral: Pachamanca a la olla de pollo, deliciosa. A visita dura mais ou menos uns 60 minutos e é muito calor lá, a gente usou, além de protetor solar, uma proteção física. Vale tudo, desde canga até sombrinha.
De quebra, no caminho, você atravessa o rio Supe no micro-ônibus (não tem ponte na travessia) e também o Serpentin de Pasamayo, em pleno deserto costeiro peruano.
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