Nossa capital federal é pouquíssima conhecida pelos brasileiros, embora a mídia fale dela o tempo inteiro, afinal, a cidade é casa, pelo menos durante a semana, dos homens e mulheres que comandam a República. Presidente, senadores e senadoras, deputados e deputadas, juízes e juízas, o futuro da nação é decidido lá.

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Embora exista muito o que fazer em Brasília, seja para conhecer os órgãos públicos, seja para aproveitar a vida noturna e também a natureza ao redor, muitos viajantes não consideram Brasília num primeiro momento.

Quer um conselho do Dubbi? Vá para Brasília, é muito legal conhecer nossa capital federal, por quem devemos zelar melhor, tanto a cidade em si, quanto na hora de elegermos quem irá morar pelos próximos quatro anos.

História
Brasília é jovem (apenas 56 aninhos de idade), mas com uma história riquíssima. O Museu do Catetinho mostra um pedaço dela. O Catetinho foi a primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek na cidade, antes do Palácio da Alvorada ficar pronto. É uma construção simples, de tábuas em linha reta, apesar de ser feita por Niemeyer, o rei da curva. O local guarda mobílias, roupas e decoração original dos tempos de JK, itens sofisticados até para os dias atuais.

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Depois de visitar o museu, não deixe de caminhar até a nascente ali no entorno, um contato com a mais pura natureza. O horário de funcionamento é das 9h às 17h. Está localizado no caminho para a cidade satélite de Gama.

Um lugar mais tradicional, porém totalmente imperdível para quem busca o que fazer em Brasília, é o Memorial JK. Se no Catetinho vimos objetos pessoais, no Memorial JK o acervo tem de tudo um pouco: imagens antigas e documentos da construção de Brasília, coleção de livros do presidente, automóveis do pai de Brasília. Mas o mais impressionante é o próprio Juscelino contando do seu Plano de Metas em uma projeção de holograma.  

Outro museu em Brasília bem legal é o Memorial dos Povos Indígenas, projetado por quem? Ah, que surpresa, Oscar Niemeyer! Dessa vez honrando as suas linhas curvas tão famosas, pois foi construído em forma de espiral, uma homenagem a maloca redonda dos índios Yanomami. No acervo, há peças representativas de várias tribos que povoam o cerrado brasileiro. O local realiza eventos que contam com a participação de líderes indígenas.

“Tour do impeachment”
Durante o processo de afastamento de Dilma Rousseff da presidência da República, popularizou-se a brincadeira de que visitar Brasília e conhecer os órgãos públicos era fazer o “tour do impeachment”. Dilma foi afastada do cargo, Temer assumiu, mas a verdade que o tour do impeachment é algo obrigatório para quem busca o que fazer em Brasília.

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É possível conhecer todos os prédios importantes da capital federal, como o Palácio do Planalto, onde Temer trabalha, o da Alvorada, sua residência, o do Jaburu, sua antiga casa. O prédio do Supremo Tribunal Federal é belíssimo, e ainda tem o Congresso Nacional, aquele famoso com duas torres e duas meia-tigelas (com o perdão do trocadilho). Todos os roteiros nos prédios públicos são de graça.

Ah, não se esqueça da Biblioteca Nacional de Brasília e da Catedral Metropolitana.

Natureza na cidade
Há o que fazer em Brasília na natureza e o lago Paranoá não nos deixa mentir. O lago foi concebido artificialmente à época da construção da cidade, para aumentar a umidade da região, que é bem seca, mas a beleza que trouxe à cidade foi real.

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O Pontão do Lago Sul é a região mais famosa no entorno das águas, uma espécie de parque urbano com vários estabelecimentos, como Coco Bambu, Bar da Devassa e o Mormaii Surf Bar. Nos espaços ao ar livre, uma movimentada agenda de eventos culturais e esportivos costumam acontecer.

Para uma refrescante caminhada, o calçadão da Asa Norte e a orla da Ponte JK (um dos cartões-postais de Brasília) são dois lugares que atraem moradores e turistas.

Longe do lago, mas perto de águas, o Clube do Vento é a dica do viajante Renato Dias, de Campinas, para brincar um pouco de stand up paddle (SUP, como muitas vezes é chamado). O windsurf e o kitesurf também são modinhas por lá.

Natureza fora da cidade
Mas há o que fazer em Brasília fora da cidade, em plena natureza. Na verdade é no município vizinho de Brazlândia. A Chapada Imperial é um santuário ecológico a 50 km do centro do plano piloto. O contato com a natureza é por meio de trilhas ecológicas, que levam a mais de 30 cachoeiras, e do arvorismo. Mas há dezenas de outras atividades por lá, como projeto bicho livre, reintrodução de animais silvestres, rota das árvores, museu eco-histórico.

O que não fazer em Brasília?
Os viajantes são unânimes em afirmar que a cidade não é boa para andar de transporte público. São poucas linhas de ônibus, que passam bem de vez em quando, e ainda deixam em lugares longes. Brasília foi uma cidade planejada, porém pensada para veículos. Alugue um carro, será o melhor custo benefício. Também não ande muito a pé, por ser uma cidade muito seca o desgaste será grande.

O que fazer em Brasília à noite
A viajante Danielle Gomes, de Jaboatão dos Guararapes, recomenda os barzinhos do Plano Piloto, dentre eles o bar da Codorna. Peça a porção de codorna frita e farofa de ovos, uma delícia. A comida é boa e a bebida está sempre ao ponto. Nada chique, porém: é estilo boteco pé sujo.

À noite, uma das baladas mais procuradas é GLS Victoria Haus. Como boa parte das casas GLS, é frequentada por todo tipo de público. “São as melhores festas da cidade de sexta e sábado”, afirma o viajante Danilo Franco, de Brasília. Outra festa famosa é o “Projeto Verano”, com destaque para música eletrônica e vertentes como house, tribal e progressive.

Para curtir o bom e velho rock, a festa PLAY!, toca um estilo mais alternativo/indie. Acontece todas as sextas-feiras há mais de quatro anos. E o melhor? “As bebidas têm um preço mais acessível que em outras festas”, garante o viajante João Paulo Nascimento, da capital federal.

Onde ficar
O viajante David Andrade, de São Paulo, recomenda olhar hotéis mais centrais, como Saint Moritz Hotel e o Comfort Suites Brasília, por serem bons e mais baratos. Para quem tem um dinheirinho a mais para gastar, David dá outras duas opções: os resorts Brasília Royal Tulip Alvorada, e Golden Tulip Alvorada. “Ambos têm vista sensacional para o lago Paranoá e contam com ótimo serviço de quarto”, diz.

Outra dica boa e econômica vem da viajante Ana Spaini, de Foz do Iguaçu. Estamos falando do San Marco Hotel, no setor hoteleiro sul.

Tem mais dicas do que fazer em Brasília? Deixe nos comentários e inspire viajantes!

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