Na Nova Zelândia, dormi ao lado de vulcões e ganhei uma cicatriz na minha testa


 Nova Zelândia      4272 visualizações

Eu estava na ilha de Waiheke, na Nova Zelândia, com o mapa na mão, e pronto para explorar o local em duas rodas. Quando fui atravessar uma rua dentro da ilha, desequilibrei-me e rolei barranco abaixo com a bicicleta, o que resultou numa cicatriz eterna na minha testa. Tudo isso porque o local tem mão inglesa, ou seja, todas as regras de trânsito que conhecemos estão invertidas. Como podemos perceber, eu não estava muito acostumado.

É curioso, a Austrália está cada vez mais presente como destino dos brasileiros. Porém, não vejo muitas pessoas dizendo que vão para a Nova Zelândia, tão perto e tão sensacional quanto.

Cheguei dois dias antes do tombo, com um amigo, em Auckland, depois de 20 horas de voo. No primeiro dia, andamos cerca de seis quilômetros pelos pontos turísticos, como Museu Maori e Sky Tower. No dia seguinte, resolvemos alugar a bike e nos empolgamos, andando 35 km por toda a linda costa de Auckland e suas praias.

Sem desanimar após o tombo, parti para a encantadora Rotorua, cidade com muita atividade sísmica (sim, tipo vulcão mesmo!) e que cheira enxofre 24 horas por dia. Nosso hostel ficava ao lado de um parque aberto, onde saía fumaça de todo canto, de buracos no chão até poças de lama isoladas no meio do gramado.

Caio Angarten adicionou foto de  Foto 1

No primeiro dia fomos de ônibus para Hobbiton, a cidade de gravação do Senhor dos Anéis e do Hobbit, e a riqueza de detalhes impressiona! Dois anos completos para tornar tudo aquilo real, casas-buraco, tendas, hortas e até mesmo o bar foram construídos de verdade, nada de computação gráfica.

Caio Angarten adicionou foto de  Foto 2

Aproveitamos o segundo dia para conhecer um Parque Termal, chamado Wai-o-tapu. O tour começou um pouco atrasado, pois um caminhão bateu em nosso ônibus que estava parado e tivemos que mudar de transporte. O parque parecia filme de ficção. Gases saindo pelo chão, lagos coloridos (e ácidos), gêiseres e poças de lama borbulhante nos levava a acreditar que explodiria a qualquer momento, e os nomes também não ajudavam nem um pouco: de “Porta do Inferno” até “Piscina do Diabo”.

Os dias seguintes foram movimentados: Wellington, Christchurch, Queenstown. Nessa correria passamos 2 dias viajando, e vendo paisagens sensacionais!

Queenstown era a cereja do bolo na viagem por dois motivos principais: bungy jump e neve. No primeiro dia, subimos o monte em que há um complexo no topo com várias atividades. Lá é possível ter uma visão incrível da cidade, e há atividades como arborismo, tirolesa, além de muita neve, em que dá para fazer anjos de neve, guerra de neve e claro, boneco de neve (que é nem mais difícil do que pensava).

No segundo dia, fomos até o tão aguardado bungy jump na ponte Kawarau. Esse é o local onde foi feito o primeiro salto de bungy jump comercial no mundo, em 1988. Foram 43 metros de queda, e, quando o elástico puxou, a única vontade era pular mais uma vez. Foi a melhor e a pior sensação da minha vida ao mesmo tempo!

Caio Angarten adicionou foto de  Foto 3
No dia seguinte estávamos, infelizmente, indo embora da Nova Zelândia com destino à Austrália, mas o desejo enorme de voltar e conhecer todo o resto ainda mora na minha cabeça, fazendo companhia à cicatriz!

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COMENTÁRIOS:

Caio Angarten

Caio Angarten comentou 8 anos atrás

Demais!

Marcela Fontes

Marcela Fontes comentou 8 anos atrás

Fascinante!

Ricardo Carvalho

Ricardo Carvalho comentou 7 anos atrás

a nz é demais. passeis 16 dias viajando pelo onibus kiwi experiencie. tive sorte de ter uma galera gringa bem animada que eu tenho contato até hoje ! e o guia tbm era jovem e sabia de muitas coisas. um destino obrigatorio para muitos ! rs

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