Uma formiga. Foi assim que nos sentimos após passar o dia na Usina de Itaipu. Quer dizer, não foi um dia como qualquer outro, e nem uma visita como outra. É que entramos em um lugar na usina em que o acesso é completamente restrito. E eu diria que é o canto mais sensacional de toda Foz do Iguaçu.

É impossível descrever a nossa sensação. O que eu tento nesse texto é apenas passar um pouco do que aconteceu, mas trata-se daqueles típicos casos em que palavras não são suficientes. Talvez o vídeo que esteja embedado na matéria demonstre um pouco melhor. É só ver nossa expressão. Não acreditávamos que aquilo estava acontecendo.

Passamos debaixo de um trecho cuja vazão de água é de 11.500 m³ por segundo. Isso representa sete vezes o volume de água que cai das Cataratas. Olhando de longe você não imagina a imensidão. E explica-se o motivo de me sentir como um inseto. Um ser insignificante frente ao que a natureza estava nos proporcionando.

Tome cuidado com o vento. Ele é tão forte que jurávamos que ou eu, ou Fred, ou o Carona seriam levados pela corrente de ar a qualquer instante.  

O pior que quase passamos sem esse presente. O Fred tem um amigo que ficou de conseguir esse prêmio para nós. Mas esperamos tanto tempo que achamos que não ia dar certo. Ficamos impaciente. Já estávamos ligando o motor do Carona quando, aos 45 minutos do segundo tempo, veio o recado. O acesso estava liberado.

Saímos dali revigorados e prontos para nossas próximas aventuras. Foi um dia muito louco.  

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