Dicas para comer na rua sem medo de passar mal depois
Todo bom viajante sabe que em um mochilão não sobra muito dinheiro (nem muito tempo) para comer em restaurantes chiques. A melhor relação custo/benefício acaba sendo comer na rua: barraquinhas, trailers e vendas em geral. No entanto, uma pergunta pode aparecer para quem está começando a viajar: dá para confiar nesse tipo de alimento? A seção "Fique Esperto" dessa semana traz algumas dicas para comer na rua na viagem sem medo de ser feliz.
Seja no Brasil, na Europa ou na Ásia, uma das maiores dificuldades para as prefeituras locais é a fiscalização desses estabelecimentos nas ruas, pois surgem vendas em tantos lugares e ao mesmo tempo (sem contar que os próprios administradores também fazem vista grossa, muitas vezes, para não prejudicar o turismo). O maior problema é que muitos donos de barracas, seja por conta do alto investimento ou porque não possuem uma formação específica, não aplicam o dinheiro nesses itens.
É perfeitamente possível comer na rua sem passar mal. Para isso, bastam alguns cuidados e atenção a mais, mas nada de outro mundo. Primeiro de tudo, olhe o movimento de onde estiver pensando em comer. Estar lotado é um bom sinal, pois a rotatividade da comida é alta, sendo assim não sobra alimento parado por muito tempo e as chances de comida estragada ou vencida são bem menores. Sem contar que, se está cheio de gente, a tendência é de que a comida vendida por ali é muito boa.
Evite comer na rua alimentos que são expostos por muito tempo à temperatura ambiente. Dê preferência a lugares que fazem a refeição na sua frente. As frutas enganam muita gente. Aparentemente, o viajante vê uma fruta e acha saudável. Nem sempre: frutas, legumes e vegetais pré-cortados são um perigo se mal manuseados, mal limpos e mal armazenados.
Mesmo que não seja um lugar extremamente lotado, fique de olho se existem moradores locais. Se a pessoa que mora ali come com frequência, quer dizer que o lugar deve ser bom, caso contrário não voltaria, não é mesmo?
Outra coisa importante para se observar é a água potável, crucial para a produção de alimentos seguros. Tente olhar se o lugar tem água potável disponível para lavar as mãos, os utensílios, e, principalmente, para ser usado na elaboração dos pratos.
Experimente aos poucos. Em um mochilão de 30 dias, por exemplo, para que sair comendo que nem um louco na rua logo no primeiro dia? É preciso um tempo de adaptação ao seu organismo, principalmente se a culiniária é muito diferente como a indiana.
Só não deixe de comer na rua, pois ela é uma manifestação autêntica da cultura de cada local que está viajando. Que graça teria visitar a Bahia e não comer um acarajé na rua?
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